terça-feira, 9 de agosto de 2011

Alimentos Funcionais

O Conceito de Alimento Funcional

Pode se considerar como alimento funcional, todo aquele que apresenta uma ou mais substâncias com funções fisiológicas e bioquímicas benéficas à saúde do homem (NEUMANN et al., 2000). Neste sentido, a Associação Dietética Americana elaborou um “glossário” contendo as principais definições básicas do grupo de alimentos funcionais 
(BLOCH & THOMSON, 1995):

·   Agente quimiopreventivo: componente alimentar nutritivo ou não que vem sendo investigado cientificamente como um potencial inibidor da carcinogênese para a prevenção primária (antes do evento ocorrer) ou secundária (tratamento do evento) do câncer;


·  Alimento planejado, projetado ou desenhado (“designer food”): alimentos processados que são suplementados com ingredientes alimentares naturalmente ricos em substâncias que previnem doenças. Isto pode envolver engenharia genética de alimentos;


·   Alimento funcional: qualquer alimento ou ingrediente modificado que possa propiciar um efeito benéfico além daquele provido por nutrientes tradicionais que ele contém;


·   Fármaco-alimento: alimento ou nutriente com potencial uso médico ou de saúde, incluindo a prevenção e o tratamento de doenças;  


·   Fitoquímico: substâncias encontradas em frutas e vegetais comestíveis que podem ser ingeridas, diariamente pelo homem e que exibem um potencial para modular o metabolismo humano de modo favorável à prevenção do câncer (sic) e de doenças (grifo nosso);


·   Nutracêutico: qualquer substância que possa ser considerada um alimento ou parte deste e que ofereça benefícios médicos ou de saúde, incluindo a prevenção e tratamento de doenças.


Deve ser enfatizado que em certos países, como nos Estados Unidos, o conceito de alimentos funcionais vêm significando desde simples alimentos com substâncias protetoras até produtos caracterizados como “suplementos alimentares”. 
Estes suplementos, na realidade, podem representar produtos farmacêuticos ou alimentares.
Os últimos, embora possam ser eficazes na prevenção de doenças, nem sempre contém adequadas concentrações da substância ativa, além de apresentarem ingredientes potencialmente indesejáveis, como açúcar e gorduras, conforme tem se evidenciado nos EUA (ANÔNIMO, 1999).

 Todavia, nos países europeus o conceito de alimentos funcionais tem se mostrado mais ortodoxo e genuíno de modo a considerar muito mais as propriedades fisiológicas dos componentes alimentares (Roberfroid, 1999), ao invés de simplesmente dar ênfase ao consumo de mercadorias alimentícias, que, ao contrário dos bens, não representam, necessariamente, produtos essenciais à saúde. 

No Brasil, através das Resoluções 18 e 19, de 30 de Abril de 1999, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) considera como alimento funcional “O alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais ou de saúde pode, além de funções nutricionais básicas, quando se tratar de nutriente, produzir efeitos metabólicos e ou fisiológicos e ou benéficos à saúde devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica” (BRASIL 1999a; BRASIL 1999b). 

Nos países do Oriente, o uso de alimentos com propriedades funcionais ou nutracêuticas tem origem num passado bastante remoto e, por este motivo, a pesquisa científica nesta área é muito avançada naquela região do globo terrestre. No Japão, por exemplo, graças à cultura milenar, o uso de alimentos funcionais é muito difundido e as normas pertinentes para o registro e a comercialização de alimentos para uso específico de saúde.
Fonte: 
 www.ccs.uel.br/espacoparasaude/v3n2/doc/nutricao.doc



Veja         Vídeo sobre o assunto:

Veja Mais:
Tabela de alimentos funcionais
(Propriedades terapêuticas de alguns alimentos considerados funcionais):



SUBSTÂNCIA



FONTES ALIMENTARES




BENEFÍCIOS À SAÚDE

ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3
PEIXES DE ÁGUAS FRIAS COM ALTO TEOR DE
GORDURA; ÓLEOS VEGETAIS (LINHAÇA)
PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS AUTO-IMUNES E INFLAMATÓRIAS
ESTERÓIS/ESTANÓIS VEGETAIS
MILHO, SOJA, TRIGO, ÓLEOS DE MADEIRA
REDUÇÃO DO RISCO DOENÇAS CARDIOVASCU-
LARES, DIMINUI A ABSORÇÃO DO COLESTEROL
FLAVONÓIDES
UVA, AMORA,FRAMBOESA, FRUTAS CÍTRICAS, BRÓCOLIS, REPOLHO, CHÁ VERDE, SOJA*,ETC.
EFEITO ANTIOXIDANTE – AÇÃO SOBRE A FORMAÇÃO DE RADICAIS LIVRES E DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE LDL-COLESTEROL
* ALÍVIO DAS ONDAS DE CALOR EM MULHERES NA MENOPAUSA
ANTOCIANINAS
FRUTAS EM GERAL (PRINCIPALMENTE EM
FRUTAS VERMELHO ESCURAS E ROXAS)
PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES E CÂNCER
CATEQUINAS
UVA, MORANGO, CHÁ VERDE, CHÁ PRETO
ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E INIBIÇÃO DA
FORMAÇÃO DE ATEROMAS
PREVENÇÃO DE CERTOS TIPOS DE CÂNCER
LIMONÓIDES
FRUTAS CÍTRICAS
ESTÍMULO À PRODUÇÃO DE ENZIMAS
PROTETORAS CONTRA O CÂNCER E REDUÇÃO
DO COLESTEROL
RESVERATROL E QUERCETINA
CASCA DE UVA, VINHO TINTO, MAÇÃS
REDUÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES; INIBIÇÃO DA FORMAÇÃO DE CARCINÓGENOS, COÁGULOS E INFLAMAÇÕES
ISOFLAVONAS
SOJA, LEGUMINOSAS, AMENDOIM, ALCAÇUZ,
LEGUMES E ERVILHA
ALÍVIO DOS SINTOMAS DA MENOPAUSA
REDUÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS
CARDIOVASCULARES E OSTEOPOROSE
REDUÇÃO DO RISCO DE CÂNCER DE MAMA
E PRÓSTATA
PROTEÍNAS DA SOJA
SOJA E DERIVADOS
REDUÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS
CARDIOVASCULARES
BETAGLUCANA
AVEIA, CEVADA, LEGUMES E ALGUNS OUTROS GRÃOS
CONTROLE DA GLICEMIA E DO COLESTEROL SÉRICO
ISOTIOCIANATOS E INDOL
BRÓCOLIS, REPOLHO, COUVE-FLOR, RABANETE
E FOLHA DE MOSTARDA
AUMENTO DA ATIVIDADE DE ENZIMAS (TIPO 2)
PROTETORAS CONTRA CARCINOGÊNESE
LICOPENO
TOMATE, GOIABA, MELANCIA
ATIVIDADE ANTIOXIDANTE
REDUÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS CARDIOV.
PROTEÇÃO CONTRA CÂNCER, PRINCIPALMENTE PRÓSTATA
LUTEÍNA E ZEAXANTINA
FOLHAS VERDES (LUTEÍNA)
PEQUI E MILHO (ZEAXANTINA)
PROTEÇÃO CONTRA A DEGENERAÇÃO MACULAR
MANUTENÇÃO DE UMA BOA VISÃO
LIGNANAS
LINHAÇA
INIBIÇÃO DE TUMORES HORMÔNIO DEPENDENTES
SULFETOS ALÍLICOS
 (ALIL SULFETOS)
ALHO E CEBOLAS
REDUÇÃO RISCO DOENÇAS CARDIOVASCULARES
ESTÍMULO À PRODUÇÃO DE ENZIMAS PROTETORAS CONTRA O CÂNCER GÁSTRICO
FIBRAS/PREBIÓTICOS (FIBRAS INSOLÚVEIS E SOLÚVEIS FRUTOOLIGOSSACARÍDEOS, INULINA, ETC.)
GRÃOS INTEGRAIS, FRUTAS E VEGETAIS EM GERAL
MELHORA DA SAÚDE INTESTINAL
REDUÇÃO DO RISCO DE CÂNCER DO CÓLON
CONTROLE DO COLESTEROL
PROBIÓTICOS (BIFIDOBACTÉRIAS E LACTOBACILOS)
LEITES FERMENTADOS, IOGURTES, ETC.
MELHORA DA SAÚDE INTESTINAL
REDUÇÃO DO RISCO DE CÂNCER DO CÓLON
MELHORA DA INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Fonte: Dra Jocelem Mastrodi Salgado Pesquisadora e Profa Titular ESALQ / USP - Piracicaba/ S.P. Presidente e Fundadora da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais - SBAF.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

TPM - Alimentação e Ela

A alimentação e Ela
A TPM (tensão pré-menstrual), conhecida de muitas mulheres, engloba uma variedade de sintomas que antecedem e anunciam a chegada da menstruação, podendo variar desde um aumento do volume das mamas, inchaço, fadiga, dificuldades de digestão, irritabilidade e alterações do ritmo intestinal, até mesmo a uma forma mais grave com características depressivas.


As mulheres sofrem e sempre sofreram com o mal da TPM, porém uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, mostra que esse desconforto generalizado pode estar com seus dias contados, confirmando que a alimentação é decisiva no combate a temida TPM.


Ao longo de dez anos, eles compararam a dieta de 1 968 mulheres assintomáticas (que não sofriam nada às vésperas de menstruar) com a de outras 1 057 típicas vítimas de TPM. E concluíram: a incidência de sintomas foi menor nas que consumiam regularmente leite, queijo, iogurte (fontes de cálcio), além de suco de laranja fortificado com vitamina D (nos Estados Unidos, a bebida muitas vezes é enriquecida com esse nutriente). No Brasil, como os produtos fortificados não são comuns, os peixes podem entrar no lugar deles, fornecendo a vitamina, embora em dosagens menores do que as encontradas nos sucos consumidos pelas americanas.

A pesquisa revela que a ingestão de cálcio equivalente a quatro copos de leite por dia proporciona um risco 30% menor de desenvolver TPM. Sendo que estudos anteriores já apontavam que algumas mulheres com TPM têm deficiência de cálcio e outras apresentam taxas muito altas de substâncias relacionadas ao aproveitamento desse mineral.

Portanto mulheres, vamos nos valer da alimentação, como nossa aliada no combate à famosa TPM!!!
No quadro abaixo, segue algumas dicas resumidas, do que

Se deve comer:

Se você se sente...Inclua na dieta...
Ansiedade, irritabilidade, agressividadeVitamina B6 (feijão, carnes magras, batatas, verduras), vitamina E (azeite de oliva, gema de ovo, óleo de soja e girassol), fibras (aveia, maçã, laranja, leguminosas) e triptofano (castanha-do-pará, aveia)
Apetite por doces, fadiga, dor de cabeçaMagnésio (folhas verde-escuras, frutos do mar, nozes, amêndoas, castanha, soja e tofu, cereais integrais, damasco, abacate, melão), vitamina B6 (veja alimentos acima), zinco (carnes, fígado, ostras) e vitamina C (laranja, limão, acerola, tomate)
Retenção de líquidosMagnésio, vitamina B6, potássio (água-de-coco, banana, linhaça)
Cãibra, dor nas pernas, cansaçoPotássio (banana e batata), cálcio (leite, queijos, feijão)
DepressãoOs especialistas acreditam que não se trata de carência de nutrientes. Deve-se investigar uma possível intoxicação pelo metal chumbo.

Deve-se evitar:
- cafeína (café, chá, chocolate, refrigerantes do tipo cola), já que pode aumentar a irritabilidade, o nervosismo e a insônia;
- álcool, pela possibiliade de agir como um depressivo;
- sal, devido a sua capacidade de aumentar a retenção de líquidos e inchaço;
- nicotina, uma vez que ela, além dos outros riscos já conhecidos, pode afetar os sintomas da TPM da mesma maneira que a cafeína.


        http://michellepacheco.blogspot.com/

Tipos de Alimentos

     

Tipos de alimentos

Carboidratos

Os carboidratos – ou hidratos de carbono – são compostos orgânicos feitos de átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. São o principal fornecedor de energia para o funcionamento orgânico.
As principais fontes de carboidratos são o açúcar (doces, hortaliças e leite), os cereais e os grãos, portanto, são encontrados nas frutas, mel, sucrilhos, aveia, granola, arroz, feijão, milho, pipoca, farinhas, pães, bolos e demais massas.
Estes alimentos são divididos em dois grupos: simples e complexos. Carboidratos simples são os açúcares e carboidratos complexos são os amidos e os glicogênios (encontrados nos músculos e fígado).
A absorção dos carboidratos é bastante rápida, sendo que a energia é colocada à disposição do corpo imediatamente após a ingestão. Mas, da mesma forma, suas reservas esgotam-se em aproximadamente meio dia após a última refeição.
Teoricamente, poderíamos viver perfeitamente sem eles, extraindo a energia necessária das gorduras e proteínas. Porém, tanto pelo paladar, como pela facilidade de absorção, mais da metade da dieta de todos nós é composta de carboidratos.
E como os carboidratos geram energia? Em primeiro lugar, eles devem ser convertidos em glicose, no fígado, para, posteriormente, serem transformados em energia pelas células.
A diferença entre açúcares e amidos é que os primeiros são mais simples e, portanto, absorvidos mais rapidamente pelo organismo. O ideal é dar preferência aos amidos, já que os alimentos ricos em açúcar podem provocar uma secreção inadequada  de insulina, que é um hormônio encarregado de estimular a captação de glicose nas células.
Outro bom conselho, segundo os especialistas, é evitar os carboidratos refinados, como o açúcar e o arroz branco. No processo de refinamento, grande porcentagem de fibras e nutrientes é removida do alimento. É por isso que os integrais têm maior valor nutritivo.
Aliás, cada grama de carboidrato fornece 4 kcal. Por isso, para quem quer emagrecer, a melhor maneira de reduzir calorias é cortar doces e refrigerantes, que são produtos ricos em carboidratos, mas que não têm nenhum outro nutriente.

Proteínas
Outra categoria de alimentos indispensável ao ser humano são as proteínas, principal componente da massa celular. A elas cabe a parte mais ativa na constituição do corpo, tendo papel fundamental na formação no crescimento, regeneração e substituição de diferentes tecidos, principalmente dos músculos.
Elas podem ser encontradas em vegetais, cereais, legumes e carnes, mas as proteínas dos vegetais são chamadas incompletas, porque não contêm todos os aminoácidos necessários ao organismo. Por isso, as proteínas de origem animal são as mais recomendadas e estão nas carnes, ovos, leite e seus derivados.
O ser humano precisa ingerir, em média, 30 a 50g de proteínas por dia, o que corresponde a um bife de aproximadamente 150g.
Mas e os vegetarianos ortodoxos – aqueles que não comem nenhum alimento de origem animal? Em geral, são pessoas saudáveis, não são? Como eles conseguem suprir suas necessidades de proteínas? Isso é possível através da combinação de uma grande variedade de alimentos. Os aminoácidos ausentes em alguns estão presentes em outros.
Isso quer dizer que a carne deve ser evitada? Bem, não necessariamente. Além das proteínas completas, a carne também é rica em gorduras(lipídios). Apesar de serem as vilãs da obesidade e dos riscos cardíacos, elas também são indispensáveis na alimentação diária. O que os especialistas recomendam é que se opte pela carne magra. A gordura animal é rica em colesterol que, em excesso, causa sérios danos ao organismo.
No entanto, na quantidade adequada, a gordura produz, no organismo, ácidos graxos e glicerol, que desempenham diversas funções e reações químicas importantes. Algumas vitaminas, por exemplo, só são absorvidas quando encontram gordura. Concentrada sob a pele, a camada adiposa nos protege contra o frio e os choques.
Além disso, a gordura que se acumula no organismo funciona como uma reserva energética. Quando passamos muitas horas sem comer e esgotam-se os carboidratos, o metabolismo passa a queimar esta gordura para que os órgãos continuem funcionando.
É por isso que os nutricionistas recomendam que façamos pequenas refeições a cada três horas, em média – porque quando a falta de carboidratos é muito freqüente, o cérebro entende que precisa reforçar seus “estoques” de energia e ordena ao corpo que acumule cada vez mais a gordura das refeições. Esse acúmulo dá origem aos chamados pneuzinhos (gordura localizada). Com o tempo, essa gordura pode acumular-se nas veias e artérias, levando a graves problemas cardíacos.
Então, atenção: as gorduras são indispensáveis ao organismo, mas devem ser ingeridas em quantidades mínimas, pois cada 100g de gordura fornece duas vezes mais energia que 100g de proteínas ou carboidratos. Para evitar o excesso, o melhor é optar pelas carnes magras e leite desnatado, que contêm quantidades reduzidas de gordura. Peixes e aves podem ser consumidos em maior quantidade, pois contêm tipos de gordura mais saudáveis. Sem contar que são fontes de outros nutrientes, como o peixe, que é rico em vitaminas do complexo B e vários minerais.

Vitaminas

As vitaminas são substâncias que o organismo não tem condições de produzir e, por isso, precisam fazer parte da dieta alimentar. Suas principais fontes são as frutas, verduras e legumes, mas elas também são encontradas na carne, no leite, nos ovos e cereais.
As vitaminas desempenham diversas funções no desenvolvimento e no metabolismo orgânicos. No entanto, não são usadas nem como energia, nem como material de reposição celular. Funcionam como aditivos – são indispensáveis ao mecanismo, mas em quantidades minúsculas.
A falta delas, porém, pode causar várias doenças, como o raquitismo (enfraquecimento dos ossos pela falta da vitamina D) ou o escorbuto (falta de vitamina C), que matou tripulações inteiras até dois séculos atrás, quando os marinheiros enfrentavam viagens longas comendo apenas pães e conservas.
A Ciência conhece aproximadamente uma dúzia de vitaminas, sendo que as principais são designadas por letras. Essas vitaminas podem ser encontradas em muitos alimentos, especialmente os de origem vegetal. cenoura, por exemplo, é rica em betacaroteno, substância a partir da qual o organismo produz retinol, uma forma ativa de vitamina A. A vitamina A forma ossos e dentes, melhora a pele e o cabelo, protege os aparelhos respiratório, digestivo e urinário e também é importante para a visão.
A banana contém vitamina B6, que produz energia a partir dos nutrientes, ajuda a formar hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) e anticorpos, é útil para os sistemas nervoso e digestivo e boa para a pele.
Tomate, laranja, acerola, limão e goiaba são ricos em vitamina C. O ideal é comer esses alimentos crus. A vitamina C preserva ossos, dentes, gengivas e vasos sangüíneos, aumenta a absorção de ferro, ajuda o sistema imunológico e aumenta a cicatrização.
As vitaminas também estão presentes nos alimentos de origem animal, como leite e ovos são ricos em vitamina D (sintetizada pelo próprio organismo, mas que depende do sol para agir). Esta vitamina é fundamental no fortalecimento dos ossos e dentes e ajuda na coagulação do sangue, e vitamina B12, que participa da formação de material genético nas células, essencial à formação de novas células, como hemácias e leucócitos. A vitamina B12, aliás, só é encontrada em alimentos de origem animal. Os vegetarianos precisam, portanto, de suplementação desta vitamina.
As carnes magras, aves e peixes contêm niacina, que ajuda a produzir energia a partir das gorduras e carboidratos e auxilia também o sistema nervoso e o aparelho digestivo, e vitamina B1, que ajuda na produção de energia, principalmente a necessária aos nervos e músculos, inclusive o coração. Também contêm vitamina E, que retarda o envelhecimento das células e contribui para a formação de novas hemácias, impedindo sua destruição no sangue.
As verduras e legumes são ricos em vários tipos de vitaminas, mas especialmente o ácido fólico, que é uma das vitaminas do complexo B. Ele colabora na produção de material genético dentro das células e mantém saudável o sistema nervoso. As verduras, assim como queijos, ovos e leite, também são ricas em vitamina B2 ou riboflavina. A riboflavina estimula a liberação de energia dos nutrientes, ajuda na produção de hormônios e mantém saudáveis as mucosas
Foi-se o tempo, no entanto, em que as pessoas colhiam a alface na horta e comiam em seguida. Ou quando carregavam um canivete no bolso para descascar a laranja recém-colhida no pé. Hoje, o alimento demora vários dias para chegar às nossas mesas, sendo transportado e armazenado durante dias. Nesse período, há uma perda nutricional considerável. Imaginemos, então, os produtos industrializados, que são processados e adicionados de conservantes, acidulantes e outros “antes”. Por isso, o ideal é abolir os enlatados e preferir os alimentos naturais e crus. Se formos cozinhar, devemos usar pouca água. As vitaminas são substâncias frágeis e podem ser facilmente destruídas pelo calor ou pela exposição ao ar.

Água

Por fim, uma nutrição equilibrada também necessita de água e sais minerais. A água representa mais da metade do nosso peso, compondo cerca de 70% do corpo humano. Ela é fundamental na reprodução das células e no metabolismo, ajudando a eliminar toxinas, sujeira e gordura. Portanto, uma boa hidratação vai garantir pele bonita e saudável, limpeza do organismo e perfeita atividade renal e intestinal. É graças à água que as fibras conseguem percorrer os intestinos, “varrendo” tudo aquilo que foi rejeitado pela digestão.
No decorrer de um dia, um adulto perde aproximadamente 2,5 litros de água enquanto respira, fala, urina e transpira. Como os alimentos contêm água, em condições normais, a ingestão de ½ a um litro de água por dia é suficiente para o organismo não parar e o ser humano sobreviver. Mas como esse líquido flui por todo o corpo levando e retirando substâncias, quanto mais água, melhor – a recomendação dos médicos é de que tomemos pelo menos dois litros de água (8 copos) por dia.

Sais minerais

Só que, ao contrário do que muitos acreditam, a água que bebemos não é absolutamente pura. Ela contém pequenas quantidades de sais mineraisdissolvidos. Estes sais também precisam ser repostos continuamente. É por isso que a desidratação pode matar – a carência aguda de minerais prejudica o metabolismo, como a carência de potássio, que pode causar paralisia muscular, inclusive da musculatura cardíaca.
Zinco, magnésio, cobre e selênio – difícil imaginar que alguém possa comê-los, não é? Mas a verdade é que, ao fazermos uma refeição balanceada, ingerimos esses minerais e alguns outros, como ferro, cálcio, sódio, potássio, iodo e flúor. Eles desempenham um importante papel no controle do metabolismo ou na manutenção da função de tecidos orgânicos.
O cálcio e o flúor, por exemplo, formam e mantêm ossos e dentes. O cálcio ainda ajuda na coagulação do sangue e participa das contrações musculares. Estes dois minerais podem ser encontrados no peixe. Leite e derivados, além de ervilhas secas, verduras, feijões e castanhas também são ricos em cálcio.
Funções parecidas tem o magnésio. Também forma e mantém ossos e dentes e controla a transmissão dos impulsos nervosos e as contrações musculares. E Ele ainda ativa reações químicas que produzem energia na célula. Alimentos ricos em magnésio incluem castanhas, soja, leite, peixes, verduras, cereais e pão.
O cobre (quem diria?) controla a atividade enzimática que estimula a formação dos tecidos conectivos e dos pigmentos que protegem a pele. Se você tem o hábito de comer feijão, ervilhas, castanhas, uvas, cereais e pão integral, está ingerindo o cobre necessário para o seu organismo.
Quem pratica esporte já ouviu dizer que comer banana evita cãibras. A verdade é que a banana é muito rica em potássio, mineral que ajuda nos impulsos nervosos e contrações musculares, além de manter normal o ritmo cardíaco e o equilíbrio hídrico os organismo. O sódio, presente em quase todos os alimentos, também possui as mesmas funções do potássio.
Encontrado em pequenas quantidades em vários tipos de alimentos, o zinco auxilia na cicatrização, conserva a pele e o cabelo, e controla as atividades de várias enzimas. Já o selênio diminui os riscos de alguns tipos de câncer e protege as células dos danos causados por substâncias oxidantes. É encontrado em carnes, peixes e vegetais. A quantidade de selênio nos vegetais depende do teor deste mineral no solo.
Por fim, o ferro, encontrado nas carnes, peixes, fígado, gema, cereais e feijões, contribui com a produção de enzimas que estimulam o metabolismo. Também forma a hemoglobina e a mioglobina, que levam oxigênio para as hemácias e para as células musculares. Mas para que haja melhor aproveitamento do ferro, é necessário ingeri-lo com alimentos ricos em vitamina C.

http://www.faac.unesp.br/pesquisa/nos/bom_apetite/nutricao/tip_ali.htm

Diet X Ligth

Qual a Diferença!?

Desde o início da comercialização dos alimentos diet, a maioria dos consumidores associaram esses produtos como sendo de baixo valor calórico e, conseqüentemente, permitidos para as pessoas que precisam ou desejam perder os quilos extras 

 Depois, vieram os light e a confusão se formou. 

Diabéticos, hipertensos, pessoas com nível de colesterol alto ou com excesso de peso podem consumir o mesmo alimento diet ou light? Pão e refrigerante light ou diet, sal light, margarina light, chocolate diet. Diet e light viraram "sobrenome" de diversos alimentos, mas o que os diferenciam? 


Alimento Diet
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o termo diet pode ser usado em dois tipos de alimentos:

1. Nos alimentos para dietas com restrição de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio);

2. Nos alimentos para dietas com ingestão controlada de alimentos (para controle de peso ou de açúcares).


Mas, o que quer dizer ingestão controlada ou restrição de nutrientes?

Os alimentos para dietas controladas não podem ter a adição de nutriente. Assim, para ingestão controlada de açúcar, não pode haver inclusão de nutrientes que possuam o açúcar natural do alimento como, por exemplo, a geléia diet que tem como açúcar natural a frutose.

É importante que fique claro que nem todos os alimentos diet apresentam diminuição significativa na quantidade de calorias e, portanto, devem ser evitados pelas pessoas que querem emagrecer.


Alimento Light
A definição de alimento light deve ser empregada nos produtos que apresentem redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias comparado com o alimento convencional. 

Dessa maneira, a primeira diferença entre o alimento diet e light está na quantidade permitida de nutriente. 
Enquanto que o diet precisa ser isento, o light deve apresentar uma diminuição mínima de 25% de nutrientes ou calorias em relação ao alimento convencional. 

A segunda diferença é conseqüência da primeira: o alimento light não é, necessariamente, indicado para pessoas que apresentem algum tipo de doença como diabetes, colesterol elevado, celíacos ou fenilcetonúricos. 

Se, o alimento light apresentar eliminação do nutriente, por exemplo, açúcar (refrigerante light), poderá ser consumido pelos diabéticos.


Confusão é fácil de acontecer; por isso, leia os rótulos com muita atenção. Compare os produtos light e diet com os alimentos convencionais. É muito importante verificar se eles atendem às suas necessidades.


Por: Roberta Stella Nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP)
http://cyberdiet.terra.com.br/alimentos-diet-e-light-qual-a-diferenca-2-1-1-33.html

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O que São Alimentos ?

Alimentos
 São todas as substâncias utilizadas pelos animais como fontes de matéria e energia para poderem realizar as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento, reprodução, etc.


Desenvolvimento histórico                                                                                                         Os seres humanos são animais onívoros que podem consumir tanto produtos de origem animal como vegetal. Na pré-história, o homem utilizou, tanto plantas ou partes delas, comofrutos, raízes para se alimentar, mas também, principalmente com a descoberta do fogo e de instrumentos, como caçador-coletor, utilizando também animais na sua alimentação.                                                                                                                                Com a experiência da idade do gelo é provável que os seres humanos quisessem criar algum sentimento de segurança controlando que plantas estavam crescendo e que animais estavam disponíveis. Isto conduziu à agricultura, que tem melhorado continuamente e alterado a maneira como o alimento é obtido.

Refeições                                                                                                                                                Uma seleção de alimentos complementares diferentes comidos na mesma ocasião compreende uma refeição. Os povos escolhem frequentemente realizar refeições junto com outros membros da família ou amigos, o que é visto como importantes ocasiões sociais. Os alimentos consumidos em quantidades menores entre as refeições principais são considerados comolanche. Os acepipes e bebidas tomados imediatamente antes duma refeição, para “abrir o apetite”, designam-se aperitivos.                                                                     O número das refeições em um dia, seu tamanho, composição, quando e como são preparadas e ingeridas variam extremamente em torno do mundo e dependem do clima local, da ecologia, da economia, tradições culturais e industrialização. As refeições representam também um papel importante na celebração de muitos festivais culturais e religiosos.                                                                                                                                        Nas sociedades onde a disponibilidade de alimentos se elevou acima dos níveis de subsistência e dos alimentos básicos, as refeições são também oferecidas pré-preparadas para o consumo imediato nos restaurantes e outras instalações similares. Nas sociedades industriais, as refeições contêm freqüentemente uma proporção mais elevada de alimento de origem animal.


Produção ou aquisição de alimentos                                                                                      Os alimentos são tradicionalmente obtidos através da agricultura, pecuária, pesca, caça, coleta e outros métodos de subsistência localmente importantes para algumas populações, mas menos para outras.                                                                                                                          Na era moderna, nas nações desenvolvidas, as fontes de alimento são cada vez mais dependentes da agricultura industrial, da aquicultura, e das instalações industriais de produção de animais, técnicas que apontam para maximizar a quantidade de alimento produzida e, por outro lado, minimizar o custo. Estas técnicas incluem uma confiança nas ferramentasmecanizadas que foram desenvolvidas, da debulhadora e semeadora automáticas, ao trator e ceifadeira combinada. Estes instrumentos foram combinados com o uso de fertilizantespara promover a elevação da colheita e pesticidas para combater os insetos ou mamíferos que reduzem o rendimento.                                                                         Mais recentemente, houve uma tendência crescente para as práticas de agricultura sustentável. Esta aproximação, que se baseia numa satisfação parcial da relação entre o consumidor e a demanda, estimula a biodiversidade, a auto-confiança local e os métodos da agricultura orgânica.                                                                                                                   A produção de alimentos é influenciada pela política internacional, como a Organização Mundial do Comércio, as políticas nacionais ou comunitárias e as guerras.


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/555/imagens/ALIMENTO.jpg
Origem dos alimentos
A alimentação é uma característica típica dos seres vivos. É também uma forma de troca de energia entre os mesmos, através de uma teia alimentar. Os principais produtores de energia são os chamados produtores, em maioria plantas e vegetais, mas qualquer ser clorofilado tem essa capacidade de extrair energia da luz para armazenar em açúcar. Logo, as variações desse açúcar constituem a principal fonte de alimentação. Para seres humanos, isso termina se dividindo entre ingerir animais e vegetais.
Contudo, existem também a água, principal componente de vida, e os sais minerais, encontrados principalmente na água mineral (forma potável da água pura) que auxiliam o processo de alimentação. Funcionam e agem de diferentes formas, por exemplo como catalisadores, solventes ou como uma "cola biológica". Podem ser considerados, basicamente, "conectores da energia" que constituem cada ser vivo, dando forma inclusive às membranas celulares, que são constituídas em maioria por açúcares. Os sais, encontrados em pouca quantidade na maior parte dos seres vivos, atuam principalmente para manter um equilíbrio osmótico para com o meio ambiente, desde celular até corpóreo.


Alimentos provenientes de vegetais
  • Cereais, incluindo cevada, milho, aveia, arroz, centeio, trigo, ou seus derivados, tais como cuscuz, massa, pão e outros.
  • Açúcar
  • Frutas e seus derivados, como sumos, vinhos, compotas e outros (veja também lista de frutas)
  • Legumes, incluindo feijão, ervilha, lentilha, jicama
  • Nozes
  • Especiarias (veja também lista de ervas aromáticas)
  • Hortaliças (veja também lista de vegetais)
  • Cogumelos
  • Ervas medicinais
  • Chá


Alimentos provenientes de animais

  • Leite e seus derivados, incluindo manteiga, queijo, iogurte e outros produtos;
  • Ovos de aves e também as ovas de peixe e o caviar;
  • Insetos (em algumas culturas);
  • Mel;
  • Carne de mamíferos, como vaca, cabra, cavalo, canguru, carneiro, porco e seus derivados, incluindo sangue, chouriço, lingüiça, e outros;
  • Carne de aves domésticas e de caça, incluindo galinha, peru, pato, ganso, pombo, avestruz, ema, galinhola, faisão, codorna e muitas outras;
  • Produtos aquáticos, incluindo peixes, como salmão e tilápia, e mariscos como o camarão e outros crustáceos, amêijoa e outros moluscos;
  • Caracóis e outros gastrópodes.

Alimentação e síntese proteica
Os vegetais são capazes de sintetizar proteínas de fontes inorgânicas de nitrogênio, mas os animais não possuem essa capacidade, razão pela qual necessitam de alimentos ricos em proteínas e aminoácidos.
O organismo animal sintetiza as proteínas utilizadas pelo seu próprio organismo a partir das proteínas ingeridas pela alimentação. A alimentação deve fornecer a quantidade de aminoácidos necessários para essa transformação, pois a falta de qualquer um dos aminoácidos compromete a utilização dos outros e o funcionamento do próprio organismo devido à conseqüente falta de proteínas.
Embora as plantas sintetizem proteínas, essas são geralmente deficientes em um ou mais aminoácidos essenciais, ou seja, que não são sintetizados pelo organismo humano, o que leva à necessidade da suplementação da nossa alimentação por outras fontes. Os produtos de origem animal são fontes importantíssimas de proteínas para os seres humanos, não só pela quantidade fornecida por grama de alimento, mas principalmente devido as quantidade de proteínas que contém em sua molécula aminoácidos essenciais.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alimento